Castelos ao longo do rio
De Colônia, o barco passa pelas pequenas cidades de Porz, Wesseling, Bonn e Bad Godesberg até alcançar Königswinter que, a 40 km de distância, é parada obrigatória. Com a embarcação, leva-se quatro horas até lá, portanto, se o tempo estiver curto, é melhor fazer o trecho via trem, o que leva cerca de 40 minutos. Na charmosa cidade, há ruelas com pequenos cafés e restaurantes em casinhas de estilo enxaimel, de vigas de madeira aparente, típicas do país. Mas o motivo para a visita é o Drachenburg, ou Castelo do Dragão, no alto da montanha de Drachenfels. Construída entre 1879 e 1884 a mando do milionário Stephan von Sarter, a fortificação lembra, em proporções bem menores, o castelo de Neuschwanstein, o mais famoso da Alemanha, no estado da Baviera, no sul. A semelhança não é mera coincidência: Sarter queria competir com o rei bávaro Ludwig II, que erigiu vários palácios no estado alemão.
Para chegar ao castelo, pode-se fazer uma trilha de meia hora a pé pela floresta montanhosa ou pegar um trem até o topo, seguindo pela ferrovia em montanhas mais antiga da Alemanha, construída em 1883. O veículo passa pelo Drachenburg e para em um mirante, a 321 metros de altura, que, com um restaurante envidraçado, traz uma vista panorâmica do Reno, com as ilhas, vinhedos e casas em estilo enxaimel nas margens. Mesmo sendo o castelo o principal atrativo, é difícil resistir a uma parada para admirar a paisagem. A poucos metros do miradouro ficam as ruínas do antigo castelo de Drachenfels, construído em 1147 pelos arcebispos de Colônia e destruído em 1634 na Guerra dos 30 Anos pelas próprias tropas colonianas para protegê-lo dos suecos que se aproximavam da fortificação.
Mas, se a vista já impressionava, é seguindo a pé em direção à base da montanha, por uma trilha aberta em meio ao bosque, que parece haver uma miragem. O imponente castelo avermelhado de Drachenburg surge entre o verde com sua arquitetura típica de contos de fadas. Lá ficam uma luxuosa escadaria de mármore, vitrais e cômodos aos montes, como a biblioteca, os quartos e as salas de café, de bilhar e de música, todos ricamente adornados com afrescos e esculturas. É normal deparar-se com casamentos por lá, o que deixa o clima ainda mais romântico. Para completar o ar de romantismo, dá para fazer como os antigos nobres e sentir o gostinho de comer em um agradável restaurante nos jardins do castelo.
2 Comentários em “Fátima Moraes sai em defesa do PR e diz que o prefeito do Assu Ivan Júnior é ‘prepotente’”